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PF prende na Paraíba suspeito de planejar ato terrorista nas Olimpíadas

Homem é brasileiro e passará por audiência de custódia. Ele é suspeito de pertencer a grupo que planejava ataque terrorista a 15 dias da Rio 2016.



                                                                                      

A Polícia Federal (PB) deflagrou nesta quinta-feira (21) a Operação 'Hashtag' para desarticular grupo envolvido na promoção do Estado Islâmico e na execução de atos preparatórios para a realização de atentados terroristas e outras ações criminosas. Uma das prisões ocorreu no município de Cabedelo, na Grande João Pessoa. Um homem suspeito de ter integrar célula da facção terrorista. 
De acordo com informações preliminares da PF, o homem preso em Cabedelo é brasileiro e ainda passará por audiência de custódia.
Outras nove pessoas suspeitas de planejarem atos terroristas no Brasil foram presas. As prisões ocorrem 15 dias antes do início da Olimpíada no Rio de Janeiro.
“Eles passaram de simples comentários sobre Estado Islâmico e terrorismo para atos preparatórios", disse o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, em entrevista à imprensa, sobre a operação policial que investiga possível participação de brasileiros em organização criminosa de alcance internacional, como uma célula do Estado Islâmico no país.
As prisões, conforme o ministro, ocorreram em 10 estados e todos os detidos são brasileiros. De acordo com o ministro, o grupo se comunicava por aplicativos de trocas de mensagens.
Na entrevista, Alexandre de Moraes disse que se trata de "uma célula amadora".
Em nota, a Polícia Federal informou que cerca de 130 policias participaram da ação. Os mandados de prisão foram executados nos estados do Amazonas, Ceará, da Paraíba, de Goiás, Minas Gerais, do Rio de Janeiro, de São Paulo, do Paraná, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. Foram dez prisões temporárias, duas conduções coercitivas e 19 buscas e apreensões. 
Segundo a PF, primeira operação policial após a publicação da Lei 13.260/2016, que trata de terrorismo.
"As investigações tiveram início em abril com o acompanhamento de redes sociais pela Divisão Antiterrorismo da Polícia Federal - DAT. Os envolvidos participavam de um grupo virtual denominado Defensores da Sharia e planejavam adquirir armamentos para cometer crimes no Brasil e até mesmo no exterior", diz a nota.
Os investigados vão responder pelos crimes de promoção de organização terrorista e realização de atos preparatórios de terrorismo. A pena para o primeiro crime é de cinco a oito anos de prisão, além do pagamento de multa. Para quem executa atos preparatórios, a pena varia de três a 15 anos de prisão.
Por  - WSCOM

                                       

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