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Cortes na PB não atingem saúde e educação: “Vou cortar o que pode ser cortado”, diz RC




                                        

Em meio à crise financeira por que passa o país, cortar gastos é inevitável. E na Paraíba não será diferente. Apesar de apresentar um cenário diferente do da maioria dos Estados, o governo também terá que lançar mão de um pacote de arrocho, com cortes necessários para manter a estabilidade econômica.


A confirmação foi feita nesse final de semana pelo governador Ricardo Coutinho (PSB), que deve, nos próximos dias, enviar para a Assembleia Legislativa da Paraíba, as sugestões para estancar a crise no Estado.

“Desde que eu entrei para governar, a única coisa que eu tenho feito é arrochar, mas arrochar aquilo que pode ser arrochado, aquilo que não pode ser arrochado eu não mexo”, adiantou. Conforme o governador, a medida não afetará áreas essenciais, como saúde e educação, que em ao invés de redução, serão contempladas com ampliação e mais investimentos.

“Eu não fechei um leito de hospital, pelo contrário, graças a Deus eu sou o governador na história da Paraíba que mais abriu leitos em hospitais, abrimos dez hospitais. Vamos abrir ainda o hospital metropolitano de Santa Rita, o de oncologia em Patos, o regional de Picuí e o de Cacimba de Dentro. Ou seja, não há nenhum fechamento de serviço hospitalar ou na área de saúde durante a minha gestão, muito pelo contrário, temos só ampliação”, ressaltou.

No tocante a Educação não é diferente. O governador elencou avanços estruturais e acadêmicos, e lembrou os investimento em profissionais e docentes através do programa Gira Mundo.

“Não há nenhum aperto em relação à educação, a não ser modernização. Nós somos o Estado que toda a rede do ensino médio tem laboratório de robótica gratuitamente. Somos um Estado que a partir do próximo ano as escolas do ensino médio serão equipadas com laboratório de ciências em terceira dimensão. Isso é uma coisa que nem as escolas particulares têm, e a escola pública no estado da Paraíba tem. Nós somos um estado que ,nesse momento, temos 20 professores na Finlândia, e mais de 50 estudantes no Canadá, todos bancados pelo Estado. Ou seja, não há retração em relação a isso. Eu corto aquilo que pode ser cortado. Eu corto aquilo que, mesmo faltando, na ordem das escolhas, você tem que fazer”, destacou.

Atualmente o estado paga, mensalmente, uma parcela de R$ 46 milhões da dívida pública, além de ter parte do erário comprometido com folha de pagamento, precatório, fornecedores e repasse dos duodécimos dos poderes. A despeito disso, o Estado ainda deve desenvolver o Estado para melhorar a qualidade de vida da coletividade.

“A receita diminui a cada mês, mas eu tenho que pagar folha, precatório, duodécimo dos poderes, a dívida pública que é de mais de R$ 46 milhões por mês, e ao mesmo tempo tem que desenvolver o Estado, porque eu não virei governador somente par pagar folha de pessoal. Eu sou governador para desenvolver o Estado e sinceramente, nesse Brasil de hoje, a Paraíba tem dado um grande exemplo”, arrematou.




Fonte: Márcia Dias ,PB Agora 

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